Ela tentou manter a calma, mas, ao finalizar a última assinatura, a ponta da caneta acabou rasgando o papel, resultado da força que ela fazia sem perceber.
Zara não se importou com isso. Apenas jogou o documento assinado em direção a Orson, sem sequer olhar para a reação dele.
Depois de atirar os papéis em cima dele, Zara se virou imediatamente, pronta para descer do carro.
A voz de Orson, no entanto, ecoou atrás dela:
— Para onde você vai? Posso te levar.
Ele fez uma pausa e, em seguida, acrescentou:
— Ah, e já que o acordo está assinado, amanhã podemos aproveitar e pegar a certidão de casamento. Passo para te buscar de manhã, o que acha?
Zara não respondeu. Mas também não o rejeitou. Em vez disso, fechou a porta do carro com força, sem olhar para trás.
O som do “pá” da porta ecoou por um instante, deixando o carro em completo silêncio novamente.
Orson permaneceu no banco do motorista, segurando o volante com firmeza. Ele observou o vulto de Zara se afastando pela rua