Orson não respondeu nada. Ele simplesmente jogou o envelope de documentos que segurava diretamente para Emory.
Emory abaixou o olhar para o envelope, e algo pareceu brilhar em seus olhos por um instante. Ainda assim, ele estendeu a mão e o pegou.
Logo nas primeiras páginas, o rosto de Emory ficou pálido como papel. A mão que segurava os documentos apertou-se com tanta força que as folhas começaram a amassar.
Depois de alguns instantes, ele finalmente olhou para Orson.
— O que significa isso?
Orson deu um leve sorriso, sem pressa.
— O que você acha?
— Onde você conseguiu essas coisas? — Emory perguntou, recuperando parte de sua compostura.
— Isso não é algo com que você deva se preocupar.
— Então, qual é o objetivo? O que você quer?
Orson inclinou-se no sofá, pegou a garrafa de vinho ao seu lado e serviu uma taça com calma. Ele levou a bebida aos lábios, degustando-a lentamente, mantendo sua postura elegante e soberana.
Enquanto isso, o rosto de Emory ficava cada v