Quando Orson pousou os talheres, ela fez o mesmo.
— Já pode ir embora, não acha? — Zara disparou sem rodeios.
Orson deu uma olhada ao redor antes de perguntar:
— Por que você não mora no Condomínio Oásis?
— Aquilo não é meu. — A resposta de Zara foi direta.
Orson a encarou por alguns segundos antes de dizer:
— Eu posso transferir a casa para o seu nome.
— Não precisa, eu gosto daqui.
A resposta dela deixou Orson sem palavras, mas uma expressão de desconforto surgiu em seu rosto, com as sobrancelhas claramente franzidas.
— Ainda tem mais alguma coisa? — Zara insistiu.
Sem responder, Orson levantou-se e disse:
— Me arruma uma toalha limpa.
Ao terminar a frase, ele começou a caminhar em direção ao banheiro, mas foi prontamente barrado por Zara.
— O que você pensa que está fazendo? Este é o meu lugar!
— O Condomínio Oásis é minha casa, e você também já tomou banho e passou noites lá, não foi?
Zara ficou sem resposta por um instante.
Nesse momento, Orson abri