O cavaleiro sombrio continuava com experimentos naquela sala putrifica dia após dia, desde que foi libertado.
Não obteve o mesmo resultado que o primeiro, com exceção daquele jovem que teve a transformação completa, os demais foram um desastre. Homens fracos, com desejos e ambições mais fracas ainda. Quase todos mortos na primeira aplicação, aqueles que sobreviveram nem sequer tiveram capacidade de lembrar do próprio nome, viraram soldados como ele planejava, porém não passavam de corpos ambulantes sem identidade, obedecendo ordens sem questionamento. Eram armas, sim, mas imperfeitas.
Ele observava as criaturas que restaram, sentindo o gosto amargo da decepção.
O cavaleiro retirou o capuz, revelando pela primeira vez o rosto que se escondia sob as sombras. A luz das tochas dançou sobre suas feições . Ele possuía uma beleza feroz, a mandíbula bem definida, coberta por uma barba espessa, o deixava com ar indomável.
Seus cabelos longos dourados, caíam rebeldes sobre os ombros largos.