Cateline chorava.
Uma mão apertava a barriga, como se tentasse conter algo que a rasgava por dentro, enquanto a outra buscava apoio em meio às lascas e fissuras do piso. Seus ombros tremiam violentamente, e a respiração vinha em arfadas curtas, entrecortadas de dor.
Dariel a viu assim, frágil, caída.
As criaturas de pesadelos irromperam das sombras como vultos demoníacos. Espalharam-se rapidamente, rompendo as paredes, suas formas mutantes rastejando e uivando. O cheiro de podridão dominou o ar. Dariel sentiu náuseas; seu corpo protestou, como se se lembrasse da pele rasgada por uma daquelas criaturas.
— Da... Dariel! — Cateline tentou gritar seu nome, mas ele não conseguia se mover. Suas pernas haviam se petrificado no chão.
Um par de olhos vermelhos o encarava, mergulhando fundo em sua alma. E sorriam. Ele tinha certeza de que aquilo era um sorriso.
A criatura soprou seu hálito pútrido em seu rosto.
— Você... — ele ouviu a voz distorcida em seus ouvidos.
— Você... — repetiu a cois