Narrado por Anya Petrova
O jantar terminou em um clima quase familiar. Dmitri parecia mais relaxado que o normal, Mikhail até arriscou um ou outro comentário que fez Polina rir, e por um instante eu quase esqueci que estávamos cercados por seguranças, armas e códigos de máfia. Quando nos levantamos da mesa, Irina e os empregados começaram a recolher os pratos, e Dmitri se despediu dizendo que precisava resolver alguns papéis no escritório antes de dormir.
Eu pensei em segui-lo, mas Polina me puxou discretamente pelo braço.
Polina: — Vem com a gente, só um pouquinho. A noite tá linda.
Darya apareceu logo atrás dela, com aquele sorriso travesso que me dava medo e vontade de rir ao mesmo tempo. Sem que eu percebesse, já estávamos cruzando o corredor e seguindo para o jardim.
O ar fresco da noite me envolveu assim que atravessamos a porta. As luzes discretas iluminavam o gramado e as flores, e a lua parecia mais próxima dali. Nos sentamos em um banco de ferro branco, lado a lado, e Polina