Pra sempre dele.
Narrado por Anya Petrova
Os braços dele ainda me envolviam quando o beijo se aprofundou. As mãos grandes de Dmitri subiram lentamente pelas minhas costas, firmes, porém suaves, como se cada toque dele pedisse permissão. Minha pele se arrepiou inteira, e eu me entreguei ao beijo, sentindo que não havia mais barco, não havia lua, não havia Grécia.
Só ele.
Só nós.
A mão dele subiu até minha nuca, seus dedos se enroscaram no meu cabelo preso, desfazendo o penteado com calma, como se quisesse me ver livre. Nossos corpos estavam colados, respirando o mesmo ar, dividindo o mesmo calor. Ele me olhou como se me descobrisse, como se me devorasse em silêncio.
— Vamos pra dentro — murmurou, a voz rouca, arrastada.
Assenti, sem conseguir dizer nada.
Ele me guiou até a cabine do barco, uma suíte pequena, mas elegante, com cama baixa, lençóis brancos e janelas que mostravam o mar noturno. As luzes estavam apagadas, mas a lua entrava pelas cortinas, banhando tudo em um tom prateado e íntimo.
Quando a