Narrado por Anya Petrova
Depois do jantar, subimos juntas para o quarto que as meninas iam usar. Era impossível não rir das besteiras que Darya e Polina falavam, mesmo quando o assunto era Dmitri.
Darya: — Você percebeu que ele quase engasgou quando eu perguntei se já tinha cozinhado?
Polina: — Ele só não ficou vermelho porque não sabe o que é isso.
Anya: — Vocês duas não têm amor à vida. — balancei a cabeça, rindo. — Se ele tivesse se irritado de verdade, talvez eu tivesse que mandar vocês de volta pra casa antes da hora.
Polina: — Ah, mas valeu a pena. A cara dele foi impagável.
Rimos mais um pouco até o sono delas começar a pesar. As duas se deitaram, conversando baixinho, até que o quarto ficou em silêncio. Eu, no entanto, não estava pronta para dormir. Senti meu corpo em alerta, como se tivesse energia acumulada demais.
Voltei para o meu quarto. Tomei um banho demorado, deixando a água quente deslizar por mim, acalmando os pensamentos e despertando ao mesmo tempo. Quando saí, dec