Narrado por Anya Petrova
A sala de jantar estava iluminada por candelabros altos, e a mesa já estava posta com perfeição por Irina: toalha clara, pratos alinhados, taças de cristal que refletiam a luz suave. Mas, naquele instante, nada disso importava.
O que importava era eu, Darya e Polina rindo como adolescentes, esquecendo por alguns minutos que estávamos dentro da mansão do Don da máfia russa.
Polina: — Você precisava ver sua cara contando que cozinhou pra ele!
Darya: — Juro, parecia até dona de casa de novela antiga, de avental e tudo.
Anya: — Vocês duas não prestam. — falei, mas sem conseguir segurar o riso. — Eu só cozinhei porque tive vontade, não porque virei empregada.
Polina: — Claro, claro… e amanhã vai estar passando roupa dele, né?
Caímos na gargalhada de novo, tão alto que Irina passou pelo corredor e lançou um olhar reprovador, como quem dizia: “senhoras, menos barulho”. O que só piorou, porque rimos ainda mais.
Foi nesse exato momento que ouvi o som da porta pesada se