Capítulo 8

Antony

Chegamos ao centro de Raylidan, o sol pintando as ruas de dourado, o ar cheio do cheiro de churrasco e café fresco. A cidade tá viva, com músicos de rua dedilhando violões, casais passeando de mãos dadas, e o som de risadas misturado com o ronco de motos. Estaciono perto do The Lone Star - Cohen's um bar que Brian amava, com paredes de madeira cobertas de placas velhas e um palco onde uma banda country faz o chão tremer. O cheiro de cerveja e couro velho me atinge assim que entro, e a memória de Brian me corta como uma faca — ele na mesa do canto, rindo, a cerveja na mão, contando como quase caiu de um touro aos 16 anos. “Você tinha que ver, Antony , eu fui épico!” Eu ri, mas não o levava a sério; ele era o irmão caçula que aprontava, e eu consertava. Por meses, evitei sair do rancho, fui pra Nova York pra fugir das lembranças, até perceber que elas me seguiam como sombras.

— Esse lugar é o coração de Raylidan — digo, guiando Carol, Evelyn e Nathan pra uma mesa perto do palco,
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