Sigo Antony pra fora, o ar frio de Nova York batendo na minha pele como um tapa. O apartamento dele é pequeno, alugado, com uma mala aberta num canto e uma jaqueta de couro jogada no sofá. O chapéu cai no chão quando ele me puxa pra perto, e o nervosismo me consome, um nó apertado no estômago. Ele me guia até o quarto, a luz fraca de um abajur lançando sombras suaves nas paredes, e eu sinto cada batida do meu coração como um tambor.— Tá tudo bem? — ele pergunta, parando, os olhos cor de mel procurando os meus. A voz é gentil, quase um sussurro, e ele segura minha mão, o toque quente e firme contra meus dedos trêmulos.— Tô... só um pouco nervosa — admito, mordendo o lábio, o rosto quente. — É minha primeira vez.Ele sorri, não com arrogância, mas com uma suavidade que me desarma, como se ele soubesse exatamente o peso que carrego. — A gente vai no seu ritmo, Carol — diz, a voz baixa, rouca, como se fosse uma promessa. — Se quiser parar, é só falar.Assinto, o nervosismo ainda lá, m
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