No caminho de volta só pensava no que aconteceu com ele. No que podia acontecer com ela, e aquela obsessão por Yahya. Suas brigas, e as vezes que ela teve medo da sua reação. Ou talvez não seria Yahya a puxar o gatilho, mas ela própria, por ciúmes, por não querer que ele vá e fique com outro alguém, mesmo sabendo que ele não era um homem fiel; seu conforto é que ele sempre voltava, e sempre ia voltar para ela; até que ele disse três palavras que não tinham volta.
— Posso te levar para casa? — Elias perguntou para a mulher que estava quieta até demais.
— Não. Não. Eu chamo o motorista que meu pai colocou à minha disposição. — Disse e engoliu a seco. Ainda não sabia o que lhe dizer para lhe trazer algum conforto. Tinha medo de olhar para ele e não saber se controlar.
— Certeza?
— Não quero incomodar mais, já fui inconveniente o suficiente para um dia só.
— Fátima, para de se sentir culpada. Não acontece nada. E eu agradeço que tenha se preocupado e perguntado. — Disse, sincero.
— Sério!