— Tens a certeza que isso é uma boa ideia? — Fátima perguntou, semicerrando os olhos enquanto caminhavam por um carreiro de terra batida, cercado por árvores e um silêncio quase rural. Ela já estava a achar que aquela era mais uma das suas brincadeiras.
— Confia em mim. Preparei algo especial. — Elias sorriu, empolgado como uma criança prestes a revelar um brinquedo novo. Fátima sabia que a probabilidade de ela se arrepender, era de ao menos 99%.
— Disso tenho medo. — Falou, mas já que já estava ali,, no que adiantava agora reclamar.
Ele apontou para frente, teatral:
— Está pronta para ver o barco?
— O barco? — Ela arqueou uma sobrancelha, ao a canoa que estava estacionada no final duma ponte de madeira.
— O meu orgulho. Um clássico da engenharia náutica. Uma verdadeira obra-prima flutuante. Já navegou três lagos e um riacho. Dizem que o próprio Colombo teria inveja.
Fátima bateu ele no peito num tom de brincadeira, antes de cruzar os braços, contendo o riso. Mas quando chegaram... ela