O hospital cheirava a desinfetante e cansaço.
Selsabil se encontrava entre os vários residentes que eram apoquentados pela síndrome do impostor e paranoia. E não era por menos, o supervisor parecia ser alguém que sorria pouco e exigia muito. Era conhecido como um dos mais jovens da equipa. Sua carreira era impecável, e era sempre bem falado pelos colegas, mas os residentes tinham receio dele.
Era seu primeiro plantão como estagiária num hospital universitário. Os corredores pareciam mais apertados do que lembrava, as luzes mais brancas, os sons mais secos; ou era somente seu nervosismo. O facto de ela ter chegado ali com sua condição era de se estudar. Se bem que Selsabil não era menos inteligente do que ninguém; apenas via as letras dançarem à sua frente sempre que abria um livro.
Após a orientação, receber os crachás, os pagers e o manual de procedimentos, o dia parecia não ter fim, e havia apenas começado. O diretor parecia ser bem-humorado, explicava os procedimentos e fazia come