— Yahya estava aqui! — Ala exclamou surpresa, os olhos arregalados. Ela entrou sem pedir permissão, já olhando em volta, como se ele ainda pudesse estar escondido em algum canto.
— Não,— Fátima respondeu rápido demais, desviando o olhar, nervosa.
— Eu me cruzei com ele lá embaixo,— disse Ala, cruzando os braços. O olhar dela era de cobrança, mas também de preocupação.
— Não… ele só passou. — Fátima tentou inventar algo. Mentir tinha se tornado um habito, mas ela não foi feita apara aquilo. Desistiu, baixou seu olhar envergonhada antes de se aproximar Ala e segurar em suas mão num gesto de súplica.—Por favor, não conte para ninguém, — Fátima pediu, quase suplicando.
— Vocês voltaram?
Fátima ficou em silêncio por alguns segundos antes de finalmente murmurar:
— Não... mas estamos a tentar. Nós nos amamos. Quem ama, perdoa. — Justificou o absurdo.
— Mas depois do talaq... já era, Fáti. — Ala balançou a cabeça, confusa. — Isso é irreversível.
— Eu vou te contar algo, mas tens que prometer q