Antes que eu tivesse tempo de impedi-la, Delancy abriu a porta do quarto e saiu correndo. Imaginei o quanto seria perigoso para ela e o bebê sair por aí naquele estado, então a segui. Ainda a enxerguei correndo pelo corredor e, em seguida, o terrível som do baque me alcançou. Coloquei toda a minha agilidade nas minhas pernas, mas não foi suficiente. Quando alcancei o ápice da escadaria que levava ao primeiro piso, Delancy já estava rolando degraus abaixo, desastrosamente, numa queda sem controle, até parar sobre o assoalho, com seus olhos fechados, seu corpo imóvel. Meu Deus! Não!
Desci as escadas praticamente sem enxergá-las, tamanha era minha velocidade. Quando alcancei Delancy, constatei que estava desmaiada e me abaixei ao seu lado, erguendo sua cabeça, colocando-a sobre minha perna. O mais terrível desespero tomou conta de mim quando vi o fio de sangue escorrendo entre suas pernas, manchando o tecido branco do roupão.
Meu filho!
— Alguém chama uma ambulância! — gritei, para as pe