— Uau! Você está grávida? — Ousou dizer o maldito tatuado.
— Isso não é da sua conta! — Delancy e eu dissemos em uníssono, o que nos levou a dar um sorriso ao outro e foi o bastante para que o sujeito voltasse a comer em silêncio.
Ninguém mais abriu a boca para falar enquanto comíamos, todos envolvidos pelo clima de tensão acarretado pela presença de Isla no portão.
Ao final da refeição, peguei minha valise e segui rumo à saída, fazendo questão de levar William comigo, a fim de me certificar de que não ficaria na casa, cobiçando a mulher que carregava meu filho no ventre.
Antes que eu atravessasse a porta, Delancy me alcançou e pediu que o outro homem seguisse na frente para falar comigo a sós.
— Eu só queria dizer para você tomar cuidado — pediu ela, aflita, hesitante. — As pessoas que estão contra você são muito perigosas.
Ela fitava-me com seus olhos azuis-claros repletos de aflição, aquele ar de inocência genuíno, que me fascinava, presente em sua fisionomia, encantando-me viscera