De repente, eu estava suando frio, com algo se revirando na boca do meu estômago, de modo que precisei respirar profundamente, a fim de manter o autocontrole. Se eu o quisesse morto, já teria feito isso sem precisar sujar minhas mãos. Não mudaria de ideia após tantos esforços para o destruir, embora a tentação fosse grande.
— Fiz questão de vir pessoalmente te dizer que essa casa será demolida em breve, seu maldito! — vociferei, entredentes, esforçando-me por conter o impulso matá-lo ali mesmo. — Você não tem mais nada, nem terras, nem gado, nem dinheiro, nem plantações. Reduzi tudo o que era seu a pó e farei o mesmo com essa maldita casa.
Com o ódio cego queimando em minhas veias, atirei a folha de papel com a ordem de demolição sobre a mesa à sua frente. Tentei a todo custo me encher de prazer por vê-lo ali derrotado, mas tudo o que existia dentro de mim era aquela fúria incontrolável e o desejo de continuar prejudicando-o até que não restasse nem mais suas cinzas sobre a face da Te