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Sentindo-me acuado, vendo meus planos serem frustrados, perdi o que restava do meu autocontrole e parti para cima daquele maldito, cego de ódio, disposto a matá-lo.

Fechei as duas mãos na gola da sua camisa e o puxei por cima da mesa, brutalmente, seu corpo debilitado pela velhice sendo mais leve do que parecia. Cerrei meu punho e puxei o cotovelo para trás, pronto para esmurrá-lo até matá-lo.

Bastavam alguns socos naquela carcaça enrugada para arrancar-lhe a vida. No entanto, eu não era um covarde e somente minha recusa em tornar-me um fez com que eu o soltasse. Não valia a pena sujar minhas mãos com aquele rato de esgoto.

— Não vou sujar minhas mãos com você, seu rato. Mas essa história ainda não acabou. Você terá notícias minhas muito antes do que imagina.

— Liam, me perdoe pelo que eu fiz, filho. Eu estava bêbado, não vi o que estava fazendo.

— Vai se foder, seu maldito!

Dito isto, dei-lhe as costas e segui para fora, com uma veia latejando em minha têmpora, a cólera me martirizan
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