POV BASHIR

Quando Aminah me abraçou, senti meu corpo inteiro relaxar. Havia algo nela que desmontava todas as minhas defesas. Ela me ajudou a me deitar e depois repousou a cabeça no meu peito. Allah… como aquilo era bom. Como era certo.

Dormimos assim.

O telefone me despertou, e a voz de Renata me irritou antes mesmo que ela terminasse a frase. Minha mãe estava me enlouquecendo — mas por trás do incômodo, eu sabia que ela só se preocupava.

Quando desliguei e vi Aminah sentada, meu coração se aqueceu.

Mas o que veio a seguir… trouxe de volta a febre que eu achava ter passado.

Ela queria ir embora.

Insisti. Ela já tinha decidido.

Eu tentei ser racional. Tentei explicar os riscos, as aparências… o quanto ela ficaria exposta. O quanto seria impossível protegê-la. Mas Aminah… era fogo, independência pura. Ela não cedeu.

E eu perdi o controle.

Falei o que não devia.

Disse que ela era minha.

Mas quando a beijei… Allah… ela correspondeu como se seu corpo tivesse sido feito para o meu.

Mesmo a