Fomos abençoados novamente, Sophia. Você está esperando um filho nosso.
Ligou o carro, e seguimos em silêncio pela estrada escura.
Eu fechei os olhos, tentando ignorar o mal-estar crescente. O enjoo piorava a cada curva.
Uma hora depois, chegamos em casa.
Desci com dificuldade, o corpo pesado, o estômago revirando.
Tudo girava.
Zahir percebeu e me amparou imediatamente.
— O que você tem? — perguntou, agora tomado pela preocupação, o tom completamente diferente do de minutos antes.
Eu suspirei, de olhos fechados, e disse baixinho:
— Não tenho certeza. Talvez...
Antes que pudesse terminar a frase, o mundo pareceu girar diante de mim. Vi Zahir sumindo da minha vista e, num instante, caí em seus braços.
Não sei quanto tempo se passou. Senti o lençol macio sob minha pele e, ao me mexer na cama, percebi o peso leve de alguém se sentando ao meu lado. Abri os olhos devagar. Zahir estava ali, o semblante tenso, preocupado. Ele estendeu a mão e pousou-a sobre minha testa, como se quisesse garantir que eu ainda estava ali, consciente. Então se inclinou e beijou min