Ele sabia que aquilo, com certeza, era obra da família Cardoso. Mas ainda precisava de provas.
Era justamente esse detalhe que serviria como trunfo quando chegasse a hora da negociação.
— Quero todas as imagens de vigilância ao redor da mata. Não importa o método, deem um jeito de conseguir. — Ordenou o Sr. Henrique.
O mordomo assentiu e saiu para executar a tarefa.
O tempo passava, segundo a segundo, e cada instante parecia se alongar ao infinito. Logo o relógio marcava meio-dia.
Os pais do Renato permaneciam diante do quarto, vigiando sem arredar o pé. Observavam, tensos, enquanto o médico entrava para examinar a paciente, atentos a qualquer sinal que viesse de lá de dentro.
Depois de anotar detalhadamente todos os dados, o médico percebeu, de repente, um leve movimento no dedo da paciente.
Logo em seguida, as pálpebras tremeram, insinuando-se abrir. Eram sinais claros de que ela estava despertando.
Ansioso, o médico fez sinal para os familiares do lado de fora. Luciano e Lorena, tom