Assim que pronunciou aquelas palavras, parecia ter finalmente se libertado da obsessão que a acompanhara desde a infância, como se soltasse de uma vez o fôlego que carregava consigo há tantos anos.
Beatriz fechou os olhos novamente e perdeu a consciência.
Embora a voz tivesse sido fraca, Luciano e Lorena a ouviram claramente. Ver a filha desmaiar de novo fez com que chorassem ainda mais, em desespero absoluto.
— A paciente ainda está muito debilitada. Peço aos familiares que saiam, precisamos iniciar os procedimentos de estabilização. — Disse o médico.
Lorena não queria ir, mas as enfermeiras a ampararam para fora do quarto, enquanto a equipe médica recomeçava os exames e cuidados.
Renato e Luciano recuavam devagar, passo após passo, os olhos fixos no leito até a porta se fechar atrás deles.
Do lado de fora, o casal só pôde se aproximar da janela para olhar, quando Renato perguntou:
— Pai, mãe... O que minha irmã disse?
— Ela perguntou por que nós não a esperávamos debaixo daquela árvo