A tarde seguinte na cabana estava silenciosa, exceto pelo tamborilar da chuva leve que recomeçava a cair lá fora, pingando nas folhas grossas das árvores ao redor. Isabella estava deitada em seu sofá confortável, que na noite passada havia servido de cama para Romeu. O pé torcido apoiado em dois travesseiros, o tédio corroendo sua paciência como uma goteira insistente.
O curativo no tornozelo parecia gritar "você não vai a lugar nenhum", e ela odiava cada segundo disso. Do outro lado da sala, Romeu mexia em uma pilha de lenha ao lado da lareira com uma concentração quase cômica, como se estivesse resolvendo um quebra-cabeça nuclear.
— Você já terminou de organizar essa lenha ou vai passar a noite catalogando cada graveto? — Isabella disp