A chuva tamborilava no telhado da cabana, um som constante que parecia amplificar o silêncio entre Isabella e o vazio no pequeno quarto. Com o pé torcido imobilizado, ela tentava se distrair com um livro velho que estava em sua cabeceira, mas a dor latejante e o frio das roupas molhadas grudadas ao corpo tornavam a tarefa impossível.
Estava tomando coragem para tirar o vestido molhado, mas tinha medo de se mexer bruscamente e se machucar ainda mais. De repente, o ranger da porta a fez erguer os olhos, o coração disparando.
Era Romeu, entrando no quarto com uma mochila nas costas, o cabelo úmido, mas agora vestindo roupas limpas, uma camisa de flanela e uma calça jeans que pareciam recém-tiradas do armário.
— Meu Deus, Romeu! — Isabella e