— Eu gostaria de presentear você. Sua colaboração, hoje, adiantou meses de trabalho! - Demir elogiava Elara.
— Obrigada. O acesso já é um presente inestimável. Eu preciso processar estes mapas. Se me der licença... - Elara se afastava, ainda amedrontada. Demir a apreciava caminhando. Tinha cintura fina e formas generosas, inteligente, ácida, e contrária à máxima que não se podia ter tudo. "Joias! Ela gosta de joias antigas!" Ele se lembrava das pesquisas dela. "E de desenhos. " O homem percebia nuances, partia para o mercado popular no bairro histórico, reviraria antiquários.
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Elara recebia o aviso da entrega de novos relatórios quando a campanhia tocou.
— Um momento. - Ela disse, mais alto, repousando o digitalizador sobre o mapa em que trabalhava. De uma vez, abriu a porta. Ahmet trazia a caixa de trabalho.
— Ahmet? - Ela o encarou, surpresa. - O que faz aqui? - Em vestes tradicionais, Elara era um veneno para a mente do homem.
— Você está... - Ele não encont