Assim que entramos na mansão, passamos primeiro no quarto dos gêmeos. Eles dormiam tranquilos, respirando compassadamente, e permanecemos ali por alguns minutos apenas observando-os, como se aquele instante trouxesse a calma que o resto do dia havia roubado. Só depois seguimos para o quarto principal.
Gael me envolveu por trás, o calor de seu corpo encostando no meu, e murmurou um agradecimento por ter ido com ele.
— Esse é o meu papel, correto? — respondi, meio irônica.
Ele bufou baixinho.
— Não estamos mais vivendo sob o peso de um contrato. Você agora tem total autonomia para dizer não.
Um sorriso provocador escapou.
— Isso é interessante. Por falar em autonomia… meu professor não gostou nada de saber que não vou mais para a Flórida. Segundo ele, perdi a maior oportunidade da minha vida.
Gael segurou firme em minha cintura.
— Não perdeu nada. Já falei com um amigo e ele ficou feliz em ceder uma vaga de estágio.
Virei o rosto para encará-lo, surpresa.
— Sério?
— Sim. Ele pediu para