No dia seguinte, os resmungos dos gêmeos pelo babá eletrônica me despertaram. Ao entrar no quarto, os dois estavam agitados demais; após trocá-los, sentei-me ao lado deles, conversando e acompanhando cada gesto, cada risadinha que pareciam entender tudo o que era dito. A expressão deles, tão concentrada, arrancava risadas baixas e encantadas.
De repente, um ventinho suave passou por mim, e Breno fixou o olhar em um ponto no canto da porta. Observei atentamente e perguntei:
— O que você está vendo, meu amor?
— Bó… — respondeu, com os olhinhos brilhando.
Olhei novamente para o canto, mas nada parecia estar ali. O ventinho voltou, desta vez tocando levemente o braço, e aquele olhar fixo, cheio de expectativa e surpresa, parecia capturar algo mágico que apenas ele conseguia perceber.
— Bó? — aproximei-me devagar, tentando não assustá-los.
Ele apontou novamente com a mãozinha trêmula, reforçando a palavra: — Bó…!
Curiosa, tentei enxergar o que chamava tanta atenção, mas só encontrava s