Janete narrando
Acordei com a luz da manhã invadindo o quarto devagarinho, como se nem ela quisesse me acordar. Meu corpo tava todo relaxado, leve, como se tivesse descarregado qualquer peso que eu pudesse ter carregado nos últimos dias.
Virei de lado, sentindo uma leve ardência na minha intimidade… e não teve como não sorrir. A lembrança da noite passada com o Pantera veio como um filme picante passando na minha cabeça. Cada toque, cada gemido, o jeito como ele me olhava… como se eu fosse dele, só dele.
Puxei a coberta, escondendo o rosto nela e rindo sozinha. Aquele homem sabia exatamente o que fazia. E não era só na cama. Era no cuidado, no jeito firme de me proteger, no carinho bruto que só ele sabia ter. Meu coração tava acelerado de novo, só de lembrar.
Levantei devagar, ainda sentindo meu corpo responder aos traços dele em mim. Fui até o espelho, olhei meu reflexo e vi a marca dos beijos no meu pescoço. Mordi o lábio, ainda com aquele sorrisinho bobo.
— Pantera... Você me deix