105- Pantera

Pantera Narrando

Acordei no pique, cheio das ideia na mente. Ver a Janete daquele jeitinho, com os olhinho brilhando e o sorriso tímido… mano, não tem preço. Minha coroa vai ser mãe. Minha cria tá a caminho. E eu? Eu vou ser pai, fiote. Bagulho doido, né? Nunca pensei que ia me ver nessa fita, mas tô amarradão.

Levantei sem fazer barulho, deixei ela dormindo mais um pouco. Fui pra cozinha, preparei um cafézão daora: pão na chapa, suco de laranja, aquele cafezinho preto que ela ama, botei até umas frutas que ela curte. Tudo bonitinho na bandeja. Voltei pro quarto como se fosse garçom de novela, todo besta.

— Acorda, rainha da quebrada... café tá servido — falei com aquele sorriso de canto, vendo ela abrir os olhos devagarzinho.

Ela sorriu, meio com cara de quem ainda não acreditava na notícia. E eu? Só agradecendo a Deus por ter essa mulher do meu lado. Forte, linda, e agora, mãe do meu filho.

Depois que a gente tomou o café, mandei mensagem pro Blackout:

— Fala tu, truta. Vem cá em c
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