A tarde seguia leve.
A luz do entardecer acariciava os rostos enquanto o grupo deixava o restaurante com risos e estômagos satisfeitos.
Rodrigo ainda se recuperava de uma gargalhada, Arthur gesticulava entusiasmado relembrando a cena de um documentário jurídico, e Henrique — sempre com aquela postura de atleta fora de campo — ouvia tudo com aquele meio sorriso de quem estava exatamente onde queria estar.
Elize caminhava entre eles, passos tranquilos, alma leve.
— Droga! — ela parou subitamente.
— O que foi? — Rodrigo perguntou, virando-se.
— Meus óculos! — ela bateu levemente na testa, revirando os olhos com um sorrisinho frustrado. — Deixei no restaurante.
— Quer que eu vá? — ofereceu Henrique.
— Não, é rapidinho. Esperem ali na frente, juro que volto em dois minutos.
Os três assentiram e seguiram devagar, ainda comentando algo sobre a sobremesa. Elize virou nos calcanhares e voltou até o restaurante. O garçom já estava com os óculos na mão.
— Aqui estão. — disse, simpático