O céu estava limpo, e o mar espelhava o azul vibrante do início da manhã. Uma lancha cortava as águas da Baía das Abelhas com velocidade ritmada, como se seguisse o embalo de uma trilha invisível.
Rodrigo, de óculos escuros e camisa aberta até o peito, filmava o passeio com o celular enquanto Beatriz estendia os braços sentindo o vento no rosto. Henrique, sentado ao lado, observava a costa se aproximando com um meio sorriso contido.
— Manda o vídeo pra Elize — disse Beatriz, animada. — Quero ver a cara dela quando vir a gente chegando de lancha.
Rodrigo riu e apertou “enviar”.
Elize estava terminando de prender o cabelo num coque frouxo quando o celular vibrou. Ao ver a notificação, deu play no vídeo.
— Ai, meu Deus… esses malucos! — murmurou, rindo sozinha.
Vestia um vestido leve de alcinha, estampado, que dançava com o vento. Nada chamativo, mas que deixava seu corpo bem desenhado, com um ar casualmente sensual. Calçou as sapatilhas, pegou a chave da scooter e desceu as