O bar era simples e bem iluminado, com uma pegada mais tranquila, ideal para quem queria relaxar depois de um dia puxado sem precisar bancar o magnata.
Henrique, Rodrigo, Beatriz e Elize sentaram-se numa mesa redonda perto da janela, cada um com sua bebida — e seu próprio jeito de lidar com a presença fantasmal de Augusto.
— Eu ainda acho que ele tem um sensor escondido que avisa quando o clima tá bom demais no escritório — resmungou Rodrigo, girando o copo com o dedo.
— Não fala dele — pediu Henrique, quase rindo, quase exausto. — Hoje eu mereço dez minutos sem pensar naquele homem.
Beatriz cruzou as pernas com elegância, sorvendo um gole de gin.
— Pelo menos ele foi embora antes de começar a dar conselhos sobre como mastigar corretamente.
Elize soltou uma risada contida, cobrindo a boca com a mão.
— Gente, vocês estão exagerando… né?
Henrique virou-se para ela com o canto dos olhos.
— Você ainda vai entender, Elize. Aliás, bem-vinda ao circo.
Rodrigo levantou o cop