O carro seguia pela avenida principal, e Elize não fazia ideia de para onde estava indo.
— Vocês não vão mesmo me dizer? — ela perguntou, tentando conter um sorriso.
— E perder a sua cara de curiosidade? Nunca! — respondeu Lúcia, jogando o cabelo para o lado e apertando o acelerador.
Bianca, no banco de trás, se inclinou para frente, apoiando os cotovelos no encosto do banco do passageiro.
— Só relaxa. Você vai nos agradecer depois.
Elize bufou, cruzando os braços.
— Do jeito que vocês estão falando, parece até se tratar de alguma armadilha.
— Armadilha, não. Missão especial — disse Lúcia, piscando.
O carro virou à esquerda, entrando numa rua iluminada por fileiras de vitrines. Elize sentiu uma pontada de ansiedade curiosa no estômago.
— Preciso me preocupar com o que estou vestindo? — ela insistiu.
Bianca riu, cúmplice.
— Digamos que… vai ser divertido ver sua reação quando descobrir.
O carro estacionou diante de uma fachada elegante, toda em vidro e luz suave, com um letreiro dourad