Elize acordou tarde, com a cabeça ainda latejando e o gosto da tequila fazendo uma rave no fundo da garganta.
Piscou devagar, tentando entender onde estava e por que a luz do sol parecia tão ofensiva. Foi quando virou a mão no travesseiro e viu o anel.
Sorriu sozinha. Um sorriso preguiçoso, meio bobo, meio desacreditado — o tipo de sorriso que só aparece quando a realidade é melhor que o sonho.
Pegou o celular largado na cabeceira e, ainda de olhos semicerrados, digitou:
“Sonhei que você tinha me pedido em casamento. Acordei e tinha um anel no meu dedo.”
Do outro lado, a resposta não demorou.
“Então fica tranquila, você não sonhou. Você só está vivendo o melhor capítulo.”
Ela riu baixinho, deixou o celular cair no colchão e abraçou o travesseiro.
A cabeça podia estar em ressaca, mas o coração... esse estava completamente sóbrio — e feliz.
Elize tomou um banho demorado, daqueles que tentam lavar a alma e a ressaca ao mesmo tempo.
Ainda assim, ao sair do quarto e d