Capítulo 128 - Coisa quente

Elize suspirou fundo, pegou a caneca e soprou o vapor.

— Eu fiquei de te contar sobre o beijo que rolou no início da semana, né?

Madalena jogou o corpo pra trás na cadeira, as mãos no peito.

— Ai, meu pai! O tão esperado beijo. E aí? Digno de novela ou mais pra Os Trapalhões?

— Então… Novela, eu acho. Depois do baile, da foto no jornal… o pai dele surtou. Veio com aquele sermão que só ele sabe dar. Mas quando foi tentar fazer o mesmo com o Henrique...

— Não vai me dizer que ele teve coragem de enfrentar o pai dele?

— Teve. Deixou o pai falando sozinho e me arrastou pro carro dele sem dizer uma palavra. Lá dentro... ele finalmente desabafou. E… bem... aconteceu.

Madalena piscou várias vezes, digerindo a informação.

— Mas, gente... assim, do nada?

— Pois é. Mas não foi só esse dia — Elize disse, quase rindo. — Teve outro. No outro dia. Na sala de arquivos.

— Na onde?!

— Ele trancou a porta de propósito, Madá. E eu fiquei sem rota de fuga... — Elize não conseguiu conter o sorr
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