Capítulo 259
Na MIRA

O estampido ecoou primeiro.

O tiro atingiu o capanga da direita no braço — ele caiu com um grito rouco, a mão pressionando a carne aberta, sangue escorrendo quente entre os dedos.

Antônio reagiu no mesmo segundo.

Girou o corpo, puxou a arma, mirou direto no peito de José.

Augusto manteve Eloise protegida atrás dele — o braço em torno da cintura dela, firme, como âncora e escudo ao mesmo tempo — e ergueu a própria arma, travando mira com o capanga restante.

O capanga também mirava nele.

Duas armas apontadas.

Duas vidas no fio.

Um disparo decidiria tudo.

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Na mata

Entre as árvores, camuflado no alto, o Águia respirava pelo nariz, controle absoluto do corpo.

O dedo no gatilho, sem tremer.

— Alvo central no quadro. — disse no rádio, a voz baixa, milimétrica.

— Se Augusto hesitar, pego o da esquerda.

Outro sniper respondeu:

— No seu comando.

O Águia começou a contagem, quase em sussurro:

— Três…

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No penhasco, Antônio riu.

Não o riso d
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