Capítulo 258

ROTA DO PENHASCO

No oitavo andar do prédio vermelho, mais uma página sombria era escrita no histórico do lugar.

José e Francisco imóveis, como se o tempo tivesse recuado vinte e cinco anos; a memórias devolvia daquele dia que nunca os deixou em paz. O concreto cru, o vento que cortava o vão das janelas, tudo parecia conspirar para repetir a tragédia.

No silêncio pesado do andar, o telefone de José não parava de tocar. No automático, ele atendeu e encaixou o aparelho na orelha.

— José? — a voz saiu curta do outro lado, urgente.

— Márcia, onde você está? Como você está? — José perguntou com pressa.

— José, você precisa vir — a voz dela tremia, como se segurasse o telefone com as duas mãos — venha sozinho… até o penhasco.

— O penhasco do lado leste da fazenda, quarenta minutos pela trilha que segue o rio.

— Márcia… com quem você está? — José perguntou. A voz saiu baixa, mas o frio já subia pela coluna dele.

— Com o Antônio — ela respondeu, engolindo o choro. — Me desculpa… eu pensei que
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