A luz da manhã entrava suave pelas cortinas do quarto, tingindo tudo com um dourado calmo, diferente de todas as manhãs anteriores.
Thomas dormia profundamente.
O corpo pesado.
A respiração lenta.
O rosto finalmente… em paz.
Depois de dias sem dormir direito, o resgate, a culpa, o caos…
Ele tinha apagado nos braços de Sofia.
Sofia acordou primeiro.
Ela ficou olhando para ele — para o homem que amava com cada parte do peito — e viu algo que nunca tinha visto nele:
Descanso.
Ele parecia mais jovem ali, largado no travesseiro.
O coração dela apertou de um jeito bom.
Ela levantou devagar, vestiu uma blusa branca de Thomas e foi ao banheiro lavar o rosto, escovar os dentes e prender o cabelo num coque alto.
Um sorriso insistia em ficar no rosto.
A noite anterior tinha tirado anos de peso das costas dela.
Quando ela voltou…
Thomas estava sentado na cama, com o cabelo bagunçado, um olhar sonolento e um sorriso de canto.
— Tava procurando você — disse ele, vo