Pov. Isabella
Era sexta-feira e a manhã amanheceu calma, mas o silêncio da minha casa parecia gritar. Desde que soube do rompimento oficial do noivado de Ethan com Helena, tudo dentro de mim parecia um redemoinho. Parte de mim queria sentir alívio — afinal, era impossível negar o que eu sentia por ele, por mais que tentasse. Mas a outra parte, a racional, gritava para que eu me afastasse o quanto antes. Que nada daquilo terminaria bem.
Peguei a caneca de café e me sentei à mesa, olhando o celular sobre o tampo de madeira para ver se tinha mensagens ou até mesmo para ver as notícias do dia. Apertei o celular entre as mãos. Nenhuma mensagem dele. Nem uma palavra. Suspirei, levantando-me. Era melhor não criar expectativas. Precisava seguir com meu trabalho — e, para minha própria sanidade, agir como se nada tivesse acontecido.
O prédio da empresa parecia diferente naquele dia. Não sei se era impressão minha, mas o ar carregava uma tensão silenciosa, quase como se todos os funcionári