Quando Matteo abaixou-se para abraçar Catherine, seu coração encontrou o alívio que só a presença da filha podia oferecer. Ela se aninhou entre seus braços, soltou um risinho e murmurou “Papai” antes de correr nos passos miúdos em direção à cama preparada pela babá. Ele viu Isabelle observando cada gesto — o cuidado com que depositava Catherine no colchão macio, o lençol bem arrumado, o ursinho de pelúcia ao lado do travesseiro — e depois meteu as mãos nos bolsos, um leve hesitar nos olhos que não passou despercebido por ela.
Isabelle aproximou-se silenciosa e chamou Claire:
— Claire, por favor, ajude Catherine a se acomodar. Eu e o Matteo vamos subir um pouco.
— Claro, senhora — disse Claire, sorrindo com a ternura de quem conhece cada traço dos filhos da casa. — Ela está prontinha para dormir.
Enquanto Claire acariciava os últimos fios de cabelo de Catherine, embalando-a até os portões da porta do quarto, Isabelle observou a expressão de Matteo, inquieta. Assim que a porta se fechou