A porta principal se fechou com um clique suave atrás de Isabelle, abafando o canto das aves do entardecer e trazendo à mansão o silêncio de uma casa que repousa. Catherine, que voltava de mais um passeio com a mãe, havia cochilado no carro, a cabecinha tombada para o lado como uma flor ao vento, e agora estava nos braços atentos de Claire, que a levava com delicadeza até o andar de cima para o banho. Isabelle deixou os sapatos junto ao tapete da entrada e soltou o laço do casaco de lã clara, deixando que os ombros respirassem. Quando se virou em direção à sala, porém, um arrepio cruzou-lhe a espinha.

Ali, estendido no sofá de linho, Matteo parecia uma sombra de si mesmo.

O corpo imponente, sempre ereto e no controle de tudo, jazia curvado, os braços caídos ao lado do corpo, como se tivessem desistido de sustentar qualquer fardo. A camisa branca estava amarrotada, os botões abertos no colarinho, e o rosto — aquele mesmo rosto que exalava domínio e magnetismo — encontrava-se pálido, co