Os meses haviam passado com a suavidade de um sussurro, e quando Isabelle percebeu, Catherine estava prestes a completar um ano de vida. A mansão Eisenberg, antes silenciosa e serena, agora pulsava com energia. Era como se cada parede vibrasse com a expectativa da celebração que se aproximava. Convites em papel perolado com selos dourados eram conferidos um a um. Fitas de cetim se acumulavam sobre a mesa da sala de estar, e o aroma de bolo de baunilha e frutas vermelhas já podia ser sentido, mesmo antes da confeitaria finalizar a obra de três andares que enfeitariam a mesa principal.
Claire caminhava pelos corredores com a prancheta em mãos, revisando nomes da alta sociedade de Genebra, checando confirmações, coordenando babás e floristas. As funcionárias provavam vestidos em Catherine, que se divertia com as camadas de tule e os lacinhos presos no cabelo escuro. A criança, com os olhos azuis imensos da mãe, sorria para todos, irradiando uma luz que tornava qualquer decoração merament