Capítulo 63 – A Luz Quase Apagada

O silêncio da manhã ainda dominava a mansão Marchand quando Lídia chegou à cozinha, antes mesmo das sete. O céu lá fora mal havia clareado, e o ar gelado fazia as janelas embaçarem por dentro. Ela colocava a chaleira no fogão quando ouviu um baque surdo vindo da sala de estar. Um arrepio percorreu sua espinha.

— Claire? — chamou, temendo que alguém tivesse derrubado algo.

Não houve resposta. Deixando a água no fogo, Lídia caminhou até a sala, os passos lentos, cautelosos, os olhos varrendo o ambiente… até que os viu.

Primeiro, os pés descalços.

Depois, as pernas.

E então o corpo de Isabelle, estendido no chão, pálido, o rosto virado para o lado, a boca entreaberta, uma caixa de medicamentos caída ao lado, com vários comprimidos espalhados ao redor.

— Oh, meu Deus! — Lídia gritou, ajoelhando-se imediatamente. — Senhora Isabelle!

Ela sacudiu os ombros delicadamente, mas não obteve resposta. O desespero invadiu o peito da empregada como uma onda feroz.

— CLAIRE! AMELIE! VENHAM RÁPIDO!

O
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App