As cortinas de linho branco dançavam suavemente com a brisa da tarde, enquanto Isabelle embalava Adrian em seus braços e Laurent dormia no bercinho ao lado. O som suave de um piano distante preenchia os corredores da Villa na Sicília. Já haviam se passado cinco meses desde o casamento de Sophie e Jean Carlo, e a vida ali parecia finalmente ter encontrado seu ritmo. Catherine havia se adaptado à escolinha local com surpreendente facilidade, e frequentemente voltava contando histórias sobre os colegas, enquanto ajudava Isabelle a cuidar dos irmãozinhos com um orgulho encantador.
Isabelle sentia-se plena. Sua pele resplandecia, seus olhos tinham um brilho que nem mesmo os anos mais sombrios haviam apagado. Dominico, embora sempre ocupado com os negócios, fazia questão de estar presente, de beijá-la antes de sair e de segurá-la nas madrugadas como se temesse perdê-la.
Mas, do outro lado do continente, as sombras se moviam. Em um salão escuro de Milão, três homens com ternos sob medida e e