O bebê é...
A tarde caiu com uma leveza incomum, e o jardim da mansão foi se transformando sob o comando enérgico — e um tanto dramático — de Elizabeth.
Ela havia assumido o controle total da organização do chá revelação, recusando qualquer ajuda que não fosse supervisionada pessoalmente por ela. E, como boa tia dos irmãos (e agora autodeclarada “tia honorária do bebê”), não media esforços para deixar tudo impecável.
— “Não, não, não! Essa faixa está torta!” — esbravejou ela com um dos funcionários, que prontamente ajustou a decoração de balões em tons pastel. — “E por favor, escondam a fumaça até o momento certo! Se alguém estragar a surpresa, eu juro que faço um escândalo digno de novela mexicana.”
O jardim estava encantador. Havia mesas com arranjos de flores delicadas, luzes penduradas entre as árvores, doces personalizados e uma mesa central com um enorme bolo branco decorado com laços dourados. No centro, um grande balão preto com a inscrição “Menino ou Menina?”, que seria estourado no m