O ar dentro da caverna ficou ainda mais pesado quando o líder dos caçadores deu um passo à frente, seus olhos frios analisando Beatriz com um interesse cruel. Ele segurava uma faca longa e fina em uma das mãos, girando-a lentamente entre os dedos, como se estivesse saboreando o momento.
— Vocês nos deram um belo trabalho, devo admitir. — Ele disse, a voz carregada de ironia. — Mas toda fuga chega ao fim.
Beatriz respirou fundo, mantendo a arma apontada para ele, embora soubesse que suas mãos tremiam levemente. Seu coração martelava no peito, mas ela se recusava a demonstrar medo.
— Diga o que quer e saia daqui. — Ela rosnou, mantendo-se entre Davi e o invasor.
O homem soltou uma risada baixa, quase divertida.
— O que eu quero? — Ele inclinou a cabeça, fingindo considerar a pergunta. — Quero terminar o que comecei. Quero ver você implorar. Quero que ele — ele apontou a faca para Davi — morra nos seus braços, sabendo que falhou.
O sangue de Beatriz gelou, mas sua expressão permaneceu fi