23. Uma conversa franca
Cecília entrou na mansão com passos hesitantes, sentindo o coração bater dolorosamente contra o peito. O peso do silêncio na casa, normalmente acolhedor, agora parecia sufocante. A cada passo pelo piso de mármore, a lembrança do toque de Max ainda queimava em sua pele. Ela sentia os lábios inchados, os músculos doloridos por sensações que nunca experimentara antes – sensações que ainda a consumiam, mesmo quando sabia que não deveria.

A barra do vestido arrastava-se pelo chão enquanto ela subia as escadas em direção aos corredores privados, mas, ao passar pela entrada da cozinha, uma luz tênue e o som distante de panelas a fizeram parar. Um soluço contido escapou de seus lábios. O desespero que vinha lutando para reprimir transbordou em ondas que ela não conseguia mais controlar.

— Senhorita Cecília? — A voz firme, mas gentil, de dona Ivone, a cozinheira-chefe, ecoou no ambiente silencioso.

Cecília hesitou, tentando engolir as lágrimas, mas seus ombros tremiam. Quando a mulher deu
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