📍 NARRADO POR MURALHA
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O INÍCIO DO INFERNO
Os faróis vieram primeiro.
Luz baixa. Lenta.
O tipo de movimento que quem é de guerra reconhece de longe.
O Civic grafite passou…
Depois o Prisma branco.
Alana apertou o rádio no ouvido.
— “É agora.”
E eu respirei fundo.
Uma respiração só. Uma única.
Porque depois dela, o mundo desabou.
—
BOOM!
O estrondo da granada de fumaça que explodiu no asfalto rachado não foi só barulho.
Foi sinal.
Sinal de que o inferno ia começar ali mesmo, naquela curva maldita da Estrada do Itajuru.
E o inferno…
Tinha o nosso nome no comando.
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GUERRA SEM NOME
Alana correu pelo flanco esquerdo, fuzil em punho.
Eu fui pelo direito, mais rápido que os gritos dos filhos da puta dentro do Civic.
O primeiro a sair foi o Beto Lima, o atirador.
Metido a sniper de elite, mas caiu no chão cuspindo os dentes quando minha coronha beijou o queixo dele com gosto.
— “Esse é pelo Julião, arrombado.” — murmurei, antes de chutar o joelho dele pra dent