📍 CAPÍTULO — SANGUE, FOGO E ADRENALINA
Narrado por Alana
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O CORPO NO CHÃO
Daniela jazia caída no meio da sala, o sangue espalhando pelo piso branco da delegacia como uma bandeira vermelha.
Eu ainda sentia o peso da lâmina vibrando nos meus dedos, como se a faca tivesse virado parte do meu osso.
Caio encostou a Glock na cintura, os olhos queimando como se fosse a primeira vez que me visse.
E ele sorriu. Aquele sorriso torto, sujo, de quem nasceu pra viver no caos.
— “Tá pronta, Fagulha?” — ele perguntou, voz baixa.
— “Eu nasci pronta.” — respondi, cuspindo sangue no canto da boca e puxando o capuz da jaqueta.
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O INFERNO COMEÇA NA PORTA
A gente saiu do gabinete como sombra.
Eu puxei o capuz, Caio puxou o dele.
Dois vultos em silêncio, mas com a adrenalina roncando mais alto que motor de moto em madrugada de baile.
E então veio o primeiro policial no corredor.
Ele mal teve tempo de abrir a boca.
PFT! PFT!
Dois disparos secos, abafados pelo silenciador que Caio en